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Como Programas de Benefícios podem reduzir os custos operacionais de sua empresa?

Fazer toda a engrenagem empresarial funcionar não é fácil. Por trás do dia a dia de uma empresa, existe uma série de operações que permitem o funcionamento do negócio. Assim, elas são essenciais para a manutenção das atividades realizadas. Para torná-las viáveis, é preciso desembolsar determinada quantidade de dinheiro. Os chamados custos operacionais, que você bem conhece.  

Salários, contratação de fornecedores, serviços de escritório, compra de insumos e matéria-prima entram nessa conta. Aluguel de espaços, gestão de pessoas, pagamento de serviços de telecomunicações, água e energia também fazem parte. A lista varia conforme o grau e o porte da organização, mas uma coisa é certa. Quanto mais custos operacionais existem, menos dinheiro o negócio mantém.

Isso não é bom, certo? Nem para você, nem para a empresa, nem para seus colaboradores. Mas calma, não precisa entrar em desespero.  Existe uma forma de dar uma mãozinha na redução dos seus custos operacionais e fazer todo mundo sair ganhando nessa equação. Gostou da ideia? Então, vamos te mostrar como adotando programas de benefícios.

 

Retenção de talentos e redução de custos

Apostar num programa de benefícios para os seus colaboradores oferece inúmeras vantagens. Uma boa política nessa área ajuda a atrair bons profissionais e reter talentos. Isso porque o salário não é o único aspecto que as pessoas levam em conta quando buscam uma vaga de emprego. Nem quando avaliam permanecer na empresa ou mudar para outra.

Inclusive, a retenção de talentos ajuda na redução de custos. Afinal, manter um talento custa menos do que admitir outro.  Lembre-se de que encontrar novos profissionais requer processo seletivo para avaliar candidatos.  Isso envolve anunciar a vaga, analisar currículos, fazer entrevistas.

Em alguns casos, é preciso ainda contratar uma empresa especializada para conduzir o processo, como agências de recrutamento. Resultado? Os custos aumentam. Além disso, há despesas com exames admissionais e demais procedimentos contratuais. Logo, ao oferecer um programa de benefícios, você consegue mais do que conservar no time as melhores cabeças. Você consegue também minimizar custos operacionais e administrativos.

 

Isenções fiscais

Uma boa política de benefícios, além de dar um up na motivação dos colaboradores, atrair e reter talentos, traz outra vantagem. Ela contribui com a saúde financeira da empresa, por meio das possibilidades de isenção fiscal. Assim, com o recolhimento de menos impostos, você diminui seus custos operacionais.

Mas na prática como isso funciona? A legislação brasileira prevê a redução da carga tributária devida ao governo. Isso acontece quando as empresas apoiam projetos sociais e culturais ou promovem a saúde e a alimentação de qualidade. Desse modo, ao ofertar benefícios como planos de saúde, vale-alimentação ou vale-refeição, a carga tributária de sua empresa é menor.

O vale-alimentação traz valores pré-definidos que podem ser utilizados na compra de produtos alimentícios em padarias, supermercados, açougues e delicatessens. Já o vale-refeição possibilita ao beneficiado realizar suas refeições diárias em restaurantes e lanchonetes credenciados. Tanto um como outro benefício contribuem com a qualidade nutricional como ajudam na dedução de impostos.

 

Programa de Alimentação do Trabalhador

Inclusive, o governo criou na década de 1970 uma lei de incentivo especial para empresas oferecerem benefícios de alimentação a seus colaboradores. É o chamado Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), regido pela Lei nº 6.321/1976.

Esse programa permite às empresas fornecerem a seus colaboradores o vale-refeição ou vale-alimentação. As empresas inscritas no PAT recebem uma série de isenções, como INSS, FGTS ou imposto de renda. Cada caso vai depender do regime de tributação ao qual estão submetidas. Veja aqui quais são.

 

Empresas com tributação com base no lucro real

Podem deduzir do imposto de renda até 4% das despesas com benefícios relacionados a alimentação dos colaboradores. Além disso, ficam isentas de encargos como FGTS e Previdência.

 

Simples ou tributação com base no lucro presumido

A empresa recebe a isenção dos encargos de INSS e FGTS, por conta dos benefícios de alimentação pagos ao funcionário, mas os valores não podem ser deduzidos do imposto de renda.

 

Moral da história

Achar que oferecer benefícios compromete o orçamento ou significa um ônus para o seu fluxo de caixa é um grande engano. Pelo contrário, eles desenvolvem o negócio. Seus funcionários ficam mais motivados e isso consequentemente aumenta a produtividade. Mais: você mantém os profissionais com as melhores ideias, experiências e entregas ao dia a dia da empresa.

Consequentemente, seus custos diminuem. Tanto por causa da retenção de talentos, que reduz despesas com seleção e contratação de pessoal, como pelas isenções fiscais. Oferecer benefícios relacionados ao Programa de Alimentação do Trabalhador é um exemplo disso. Agora, não restam dúvidas de que apostar em uma boa política de benefícios é o que você precisa para cortar custos.